terça-feira, 31 de julho de 2012

Mentes tão criativas mas mais bem sucedidas que a minha.

Classificação: INVEJAAAA....

Vejam-me BEM este vídeo; dois minutos, para lá de brilhante e um desfecho MESMO inesperado. At least I didn't see that coming. E irrita-me, claro. Eu também tenho ideias geniais destas, sou tão talentosa como este tipo! Só não as ponho em prática. /me espreguiça-se.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Hippies.

Classificação: Xô!!

E aí galeraaa! Fui ali mas já voltei! Julgava eu que a minha ausência ia passar despercebida e dei por mim a receber SMSs e mails a dizer "Atão??". Até tinha computador à mão e podia ter mantido o ritmo diário, mas simplesmente não me ralei. Não sou uma pessoa disciplinada nesse sentido. Se é para estar de papo para o ar, há que manter o focus. Am i right?

Ora PORTANTOS, lá fui mais um ano cirandar pelo Festival Músicas do Mundo, em Sines. Tenho lá ido parar nos últimos anos por o senhor namorado ser da terra e por ser uma das pouquíssimas vezes no ano em que aquele desterro/terreola/diz-que-é-cidade ganha alguma vida. E diz-se que é gratuito. E toda a gente gosta de coisas gratuitas.
A experiência de ir ao FMM é sempre algo perturbadora e faz-me secar os olhos de tanto tempo que ando com eles esbugalhados. E fico a saber um pouco o que sente um unicórnio no meio de cavalos pedrados, despenteados e mal-cheirosos. E que tocam djambé. E que têm atado ao rabo dois cães pulguentos. É uma vivência estranha aquela que os freaky-freakys levam, na sujidade e tudo e tudo e tudo. E isto de terem sempre cães atrelados a eles parece-me que tem a ver com uma questão de status. Quantos mais cães se tem, mais importante é o lugar na hierarquia... deles. Então se os cães tiverem rastas, ajoelhem-se porque devem estar perante Jah itself.
Preocupa-me a saúde desta gente, física e mental. Juro aqui a pés juntos que muitos dos que lá andavam não se deviam lembrar de onde moravam. E outros quantos como se chamavam. E cerca de 98% qual a última vez em que tinham tido uma qualquer actividade relacionada com a higiene pessoal - as meninas desmaiadas no WC assim o comprovavam. A vocês não sei, mas a mim dá-me um bocadichinho de naúseas estar ao pé de gente fedorenta. Esquisitices minhas.
E outra coisa que me preocupa é a quantidade de Quitoso que a câmara de Sines vai gastar a lavar as ruas. Não vai sair barato, no no.

sábado, 21 de julho de 2012

Gente inconsciente (com cigarros).

Classificação: /me deita labaredas pelos olhos.

Há gente que só lá chega se lhe apontarem um lança-chamas à cara, possa!
Vinha agora do centro comercial para casa e enquanto conduzia vi umas luzinhas azuis muitooo lá ao fundo. "Acidente?", supus. Nop. Bastou aproximar-me um pouco mais que me cheirou logo a fumo e queimado. Um matagal à beira da estrada (e perigosamente perto de umas quantas casas) estava em chamas. Percebi que era de pequena dimensão, mas ainda assim deu-me um aperto no coração ao relembrar-me no terror que assolou o nosso país nestes últimos dias.
A coisa não era alarmante e continuei o caminho, não fazendo a típica figura de paspalha portuguesa que adora ficar a ver o circo pegar fogo (literalmente). E, nem uns 50 metros mais à frente, vejo uma beata a voar do carro que me antecedia. Para a berma da estrada. Para MUITO perto da zona de matagal. E a minha alma emparveceu e continua esparvecida enquanto escrevo isto. "Será possível que o atrasado/a mental não tenha reparado no incêndio por que acabámos de passar?! Is he/she THAT DUMB??".
Por isso, deixo aqui uma carta ao condutor/a:
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Caríssima Besta Quadrada,


Espero que o seu pénis/vagina se incendeie e que pegue fogo também às pestanas e sobrancelhas e cabelo e que lhe caia a pele e que morra.


Atentamente,
Aqui a caríssima.
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Eu gosto do meu país e gosto dele verde e bonito. E ai de que apanhe quem o está a estragar.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Ar Condicionado.

Classificação: Brrrrrr.......

Olha qu'isto é que é uma vida, nem no Verão consigo ter os pés quentes.
Dizem que lá fora está demasiado quente e dizem também que é uma sorte ter A/C em casa porque as boas ventoinhas já não são que eram. E eu páro a conversa precisamente no "ter sorte", ao mesmo tempo que lhes prego um tabefe na face esquerda. Chamam-me felizarda quando nem SONHAM o sofrimento que passo entre estas quatro paredes.
Passo então a explicar: o meu pai é uma morsa. É grande como o bicho e gosta de viver em glaciares. E como é o chefe aqui da aldeia (e nem lhe ocorre que tanto eu como a mãezinha temos fraca figura e que lidamos mal com o frio), acha-se no pleno direito de diminuir o termóstato conforme lhe apetece, a ver se sente no rosto os ventos da Patagónia. Cá anda, então, a menina a gelar o rabinho, com estalactites no buço e a tentar encontrar um pedaço da casa que esteja com uma temperatura mais amena e primaveril. Que é, normalmente, o congelador. É para verem.
Agora com licença, tenho de ir ao mercado comprar peixe para alimentar o animal. E também apanhar uma valente constipação.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Não ter o talento de: Viria.

Classificação: Damn, gurl!


C'um. Ca. Neco!
Já faz uns meses que descobri o trabalho desta miúda (sim, porque estamos a falar de um bebé de 18 anos) e, BOLAS, que mãozinha de ouro!
Portanto, a menina Viktoria (conhecida no deviantart por Viria13) é uma entusiasta não só da ilustração digital como também dos universos de Harry Potter, Avatar (do Nickelodeon, não do filme dos bichos feios azuis) e das princesas Disney. Só por aqui posso presumir que tive uma irmãzinha tardia e a minha mãe vendeu-a a um casal ucraniano em troca do nosso servo Vladimir (nunca tinha percebido bem de onde tinha ele aparecido).
E vamos lá falar agora a sério: comé qué possivel a miúda desenhar assim?! Comé que alguém sai TÃO dotado? A mãe dela tinha apetites de livros de arte? Comia comic books? É que é coisa para, além de me deixar pasmada, me deixar também deprimida (nuncaaa chegarei à cutícula do mindinho do pé dela ;___; snif!).
Explorem a página dela e deixem-se inspirar. Deu-me imenso jeito a interpretação hipster da Ariel no Carnaval, ai se deu!


Desculpem lá o tamanho da imagem, mas... tinha de ser.


Raça da miúda mais o seu dom sobrenatural. BAH!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Chinelos.

Classificação: No, thanks.

Qualquer pessoa que tenha o seu termóstato operacional e a funcionar como deve de ser enfrenta estes dias quentes com a roupinha mais piquena que tem no armário e com o calçado mais descoberto possível. Que eu também goste de andar à fresca, isso gosto; agora andar com o dedão do pé à mostra? HMMmmmmmmnão.
Querem "se nãos"? Eu dou "se nãos":
Primeiro, sinto a toda a hora e altura os pés imundíssimos, propícios a cortes por um qualquer vidrinho que me salte para a sola, a ficar com os dedos acastanhados do pó ou dum qualquer excrementozito de cão. E isso dá-me uma comichão mental daquelaaaas, uma paranóia inquietante que só acalma quando lavo os meus ricos pézinhos em casa;
Después, todo e qualquer chinelo ou sandália que tenha aquela reentrância que fica acomodada entre o dedo grande e o seguinte (sei lá como se explica aquilo) estão automaticamente fora da corrida. Não sei como o resto do mundo consegue, mas a mim essa ceninha dói-me para caraças. E aleija o suficiente para muitas vezes optar por levar sabrinas para a praia a qualquer havaiana ou flip-flop do género.
Por fim, 98% dessas chanatas não só são para lá de desconfortáveis como são feias como a putaça. It's true, I checked them all.

E espero ansiosa que o correio me traga a minha taça por "Única Pessoa na Península Ibérica que Anda de Ténis com 40ºC". Porque mereço.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Radiohead.

Classificação: Meh.

É daqueles posts que me poderão fazer perder visualizações e seguidores, but i can't help it.
A sério que gostava de apreciar aquilo, de pertencer às massas e venerá-los cegamente, de perceber o hip-hop deles, basicamente. Mas depois de estar a ouvir perto de uma hora de música na tentativa de que algum acorde me tocasse cá dentro e me fizesse arrepiar a espinha... Nada. Rien de rien. Aliás, a única manifestação física que ocorreu naquele bocado foi a total e alarmante dormência dos meus pés. Estava a morrer em pé de tanto tédio. Por isso, como a tal nota que estava à espera que soasse e me arrebatasse não apareceu, peguei numa das minhas e fui gastá-la na banquinha dos crepes. E, subitamente, tornou-se mais fácil ouvir Radiohead com os beiços cheios de banana e Nutella. E beeeeem longe da multidão. What a major improvement.

So... yeah... Radiohead kinda sucks to me. Desculpem-me lá, resto do mundo.

sábado, 14 de julho de 2012

Ter gostado de Buraka Som Sistema.

Classificação: Didn't see that coming! Wegue.


Que coisa inesperada! Nunca lhes liguei nenhuma e até gozava (típico) com o género. Nunca me dei ao trabalho de conhecer mais músicas que não a "Ya, ya" e a "Wegue" (duvido que sejam esses os nomes, mas vocês chegam lá), e só esta segunda é que realmente me despertava ligeiramente o bichinho saltitante que há em mim. Wegue. Mas só ligeiramente. Um espasmozinho de nada. Pouca coisa.
Mas ontem à noite... ontem... Jesuaaaa, curti mesmo do feeling. Mas curti À SÉRIA! Do género dar-pontapés-no-ar-e-saltar-como-se-estivesse-a-correr-sobre-brasas-e-a-ir-contra-toda-a-gente style. E Jesuaaa (como gosto eu de invocar o nome do Senhor em vão), it was fun fun fun!
Parte mais chata, instalou-se um novo síndrome de Tourette. Wegue. Que deve passar hoje com o concerto de Awolnation, espero!
Tendo isto, /me bate palmas a Buraka Som Sistema. De pé. Well done, you guys!

Wegue.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Desleixar-me. Parte 2.

Classificação: My bad!


Muito atarantada com trabalho ou a fugir para pequenos refúgios-muito-pouco-zen; é assim que tenho andado. Tenho desculpa, tá? Não é como se andasse já metida na praia e o meu rabo preguiçoso não se conseguisse mover até ao computador. (Mas está lá quase...)
 
E amanhã começa o Alive. Por isssooooooooo não sei se escreverei nos próximos três dias. E daí não sei, porque há sempre coisas que me aborrecem em festivais e lá terei de compartilhar com o mundo.
Stay tuned!

sábado, 7 de julho de 2012

Que o Gabriel Garcia Márquez não vá escrever mais.

Classificação: NÃAAAOOOOO!!!!!

Oh Gabiii, meu amoreco, um pouco de demência só há-de apimentar mais as tuas histórias! Não arrumes já o papel e a caneta só porque andas um pouco passado das ideias! Vá lá vá lá vá láaaa!!

Só me estão a vir ideias maquiavélicas à la Misery style. Encontrar o senhor, partir-lhe as perninhas e forçá-lo a escrever para mim e para sempre. (*.*) Weeee!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O sentido estético ser hereditário.

Classificação: I'm doomed.

Tenho-me fartado de questionar sobre a repentina e avassaladora paixão que senti ao ver as botas mais feias, pirosas e no entanto inacreditavelmente maravilhosas na Zara. "Olha para o que me deu", pensei eu ao dar por mim acordada à noite com insónias e a ver botinhas a pairar-me em cima da cabeça. "Se são tão feias, porque sinto esta terrível necessidade de as trazer comigo para casa?!".
Até que no dia seguinte, enquanto tomava o pequeno-almoço de manhã na cozinha, passa o senhor chefe cá de casa (a.k.a. paizinho) por mim. Trocamos o habitual grunhido matinal, já que aqui ninguém acorda bem-disposto. E nessa altura o meu olhar descai para os pés dele, que estavam enfiados no que parecia ser uma espécie de chanata muitooo (mas mesmo muito) amarela à la Aladino, certamente trazidas da última viagem a Marrocos.

E nesse momento, tudo se tornou claro na minha cabeça. E mais uma vez me apercebi que a genética é lixada. E que não se pode fugir dela.
Bem, lutar para quê?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Expressões fraudulentas.

Classificação: Come onnn!! (esfrega, esfrega)

Pode-se dizer que ando com os nervos à flor da pele, mas saí agora mesmo da banheira depois de ter esfregado toda a minha pelezinha violentamente como se estivesse a dar banho a um elefante e continuo tão ou mais ansiosa que antes.
Meh.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Collants.

Classificação: -____-'

Sabem aquelas borboletas que só vivem durante um dia? Pois, até elas têm uma longevidade maior que as minhas collants. O que me faz questionar a existência de marcas como a Wolford e da sua capacidade de sobrevivência num mundo em que tudooo se pega ao raio das meias (o que inclui as malditas peles roídas). Porque parece-me um desperdício deixar de comer durante duas semanas para comprar umas collants que, inevitavelmente, estarão inutilizáveis a meio da tarde.
Sou só eu que gasto uma pequena fortuna a comprar este item todos os anos? Se calhar não me devia roçar tanto nas árvores para coçar as costas.